No dia 5 de outubro de 2014, durante o Grande Prêmio do Japão, Jules Bianchi, piloto da equipe Marussia, colidiu com um guindaste enquanto a corrida estava em bandeira amarela. A colisão aconteceu logo após o piloto Adrian Sutil escorregar na pista molhada e bater em um muro de proteção, fazendo com que a bandeira amarela fosse agitada para avisar os outros pilotos que havia perigo na pista.

Infelizmente, Bianchi não conseguiu reduzir a velocidade a tempo e colidiu com o guindaste que estava retirando o carro de Sutil da pista. O impacto foi tão grande que o capacete do piloto se soltou e ele ficou gravemente ferido. Bianchi foi levado ao hospital em estado crítico e, apesar das tentativas dos médicos de salvá-lo, ele faleceu em 17 de julho de 2015.

O trágico acidente de Bianchi trouxe à tona a importância da segurança no automobilismo. A Fórmula 1 é uma das modalidades esportivas mais populares do mundo, mas também é uma das mais perigosas. A colisão de Bianchi é um lembrete de que os pilotos estão arriscando suas vidas a cada vez que entram em um carro de corrida.

Desde o acidente, a Fórmula 1 tem tentado melhorar a segurança dos seus pilotos. O teste da cabeça de defesa, que é uma proteção em torno do cockpit do carro para proteger a cabeça dos pilotos, foi aprovado em agosto de 2015 e a introdução do Halo, uma estrutura em torno do cockpit que protege a cabeça do piloto, foi introduzido na temporada seguinte. Além disso, a segurança em bandeira amarela foi revisada para garantir que os pilotos diminuam a velocidade adequadamente.

No entanto, algumas pessoas argumentam que mais precisa ser feito para melhorar a segurança na Fórmula 1. Muitas das características que tornam o esporte emocionante – alta velocidade, curvas fechadas, ultrapassagens apertadas – também são as que aumentam o risco de acidentes. Alguns sugerem que a Fórmula 1 deveria ser mais segura, a ponto de a emoção não vir a ser prejudicada.

O trágico acidente de Jules Bianchi é uma lembrança dolorosa de que a segurança é fundamental no automobilismo. Embora a Fórmula 1 tenha tomado medidas para melhorar a segurança desde o acidente de Bianchi, ainda são necessárias mais ações para proteger os pilotos e melhorar a segurança nos circuitos. Sem esquecer que segurança não é algo que se pode deixar para depois.